Pedido de recuperação pré-acordado com principais débiteiros: 6ª, 7ª, 8ª e 9ª séries de debêntures, CCBs, debêntura única, sem garantias, carência de juros e principal, CDI restrito, cedulas de crédito bancário, convertter em ações: CCBs, debêntures de três séries, credores/parceiros da série 2, linhas de crédito.
📲 Acompanhe o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. As Casas Bahia protocolaram um requerimento de reestruturação extrajudicial relacionado a débitos no valor de R$ 4,1 bilhões.
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Renegociação da Dívida da Casas Bahia com Principais Credores
A Renegociação do pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia está em andamento, com o acordo pré-acordado com os principais credores, que detém mais da metade dos débitos. O montante envolvido engloba várias séries de debêntures e tem um custo médio reduzido de CDI + 1,2%, com um prazo extendido para 72 meses, diferente do custo anterior de CDI +2,7% em 22 meses.
Essa renegociação possibilita à empresa preservar um montante considerável de caixa até 2027, com R$1,5 bilhão somente em 2024. Como contrapartida, os principais bancos credores terão a oportunidade de converter uma parcela significativa de seus créditos em ações da varejista.
A Casas Bahia teve a sabedoria de incluir uma carência de 24 meses para pagamento de juros e 30 meses para pagamento de principal no acordo, o que lhe possibilitará um fôlego financeiro considerável nos próximos anos. Antes da renegociação, o desembolso esperado era de aproximadamente R$4,8 bilhões até 2027, enquanto agora será de apenas R$500 milhões no mesmo período.
O CEO Renato Franklin salientou a importância dessa renegociação para a empresa, afirmando que agora possuem a flexibilidade e o caixa necessários para enfrentar desafios futuros e aproveitar oportunidades de mercado, como a Black Friday.
A operação abrange um perímetro restrito de dívidas financeiras sem garantias, como debêntures e CCBs, emitidas junto aos bancos. Grandes instituições como o Banco do Brasil e o Bradesco estão entre os credores beneficiados pelo acordo, que prevê a consolidação das dívidas em uma única debênture de três séries.
Essas séries contemplam carências tanto de juros quanto de principal, com taxas de CDI +1,5%, pagamentos semestrais após o período de carência e a maior parte dos pagamentos ocorrendo em data futura, como em novembro de 2029. Os credores parceiros interessados em converter suas dívidas em ações terão a oportunidade de fazê-lo dentro de condições específicas e um prazo determinado.
Essa reestruturação extrajudicial representa um passo crucial para a estabilidade e o crescimento sustentável da Casas Bahia, permitindo que a empresa se fortaleça financeiramente e prospere no mercado varejista.
Fonte: © A10 Mais
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